ROSA, Renzo

Natural de Vicenza, Itália, 24 de dezembro de 1897 – Porto Alegre, 9 de dezembro de 1973. Filho de Ippolito Rosa. Diplomado em 1923 pela Real Universidade de Pádua. Veio para Porto Alegre em 1927. Fez seu registro na Delegacia de Higiene e Saúde do Rio Grande do Sul em 1933. A constituição de 1934 previa que só médicos formados no Brasil ou que já exercessem a profissão no país a mais de 10 anos poderiam clinicar. O médico entrou com um mandado de segurança, alegando que exercia a profissão legitimamente, mas seu pedido foi rejeitado pela justiça. Porém continuou a clinicar. Ao retornar à Itália para visitar familiares, entre 1938 e 1940, foi preso pelo regime fascista de Benito Mussolini. Tinha consultório à Rua Dr. Flores. Liberal e antifascista, era amigo de Archimedes Fortini e manteve uma coluna na página quatro do Correio do Povo. Solteiro, não deixou descendentes e faleceu pobre, antes de realizar seu desejo de voltar para a Itália.

FRANCO, Álvaro; RAMOS, Sinhorinha Maria. Panteão Médico Riograndense: síntese cultural e histórica. São Paulo: Ramos e Franco Editores, 1943. p.558.

VIEIRA, Felipe Almeida. “Fazer a classe" : identidade, representação e memória na luta do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul pela regulamentação profissional (1931-1943). Dissertação. Programa de Pós-Graduação em História. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas.Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre 2009.

SCHWARTSMANN, Leonor C. B. Olhares do médico-viajante Giovanni Palombini (1901-1914). Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008, p. 97

SCHWARTSMANN, Leonor Carolina Baptista. Entre a mobilidade e as inovações: a presença de médicos italianos no Rio Grande do Sul (1901-1938) .Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, PUCRS. Porto Alegre, 2013.

Aviso de Privacidade

O Simers utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para melhorar a experiência de usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.

Ver Política