ESPÍNDOLA, Mariano Cardozo

Natural de Rio Grande (RS), em 5 de jun. de 1875. Realizou seus estudos primário e secundário nos Colégios Alfredo dos Santos e Arno Ernst da cidade de Rio Grande (RS). Matriculou-se no curso de Farmácia da Escola de Ouro Preto, mas recebeu o diploma de farmacêutico pela Faculdade de Medicina da Bahia. Posteriormente formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 16 de dezembro de 1901, com a tese “Abcesso do Fígado”. Especializou-se em ginecologia e obstetrícia. Fez cursos de aperfeiçoamento nos principais centros hospitalares da Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Espanha, Portugal, Itália, Áustria e Hungria. Em Paris trabalhou no Instituto Pasteur acompanhando o curso do Prof. Levaditi, ampliando seus conhecimentos em técnica operatória. Desempenhou as funções de Diretor da Escola de Enfermagem “Oswaldo Cruz” e Delegado de Diretoria de Higiene durante as epidemias de varíola e peste bubônica na cidade de Rio Grande (RS), local onde exerceu sua profissão Nessa época teve oportunidade de aplicar com êxito o soro anti-pestoso de Jersin nos enfermos. Foi casado com Antonieta Destefani Espíndola, com quem teve os filhos: Jurema, Cecilia e Péricles Espindola (médico), Ivone, Yolanda e Sully. Contribui para esta pesquisa Aline Quiroga Neves, Bacherel em História pela Furg e especialista em História do Rio Grande do Sul.

FRANCO, Álvaro; RAMOS, Sinhoria Maria. Panteão Médico Riograndense: síntese cultural e histórica. São Paulo: Ramos e Franco Editores, 1943, p.505-506.

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